O delivery no foodservice
Durante o isolamento social o delivery se tornou a “salvação” para muitos negócios de alimentação fora do lar, evitando seu fechamento. Longe de recompor o faturamento, mas, para muitos, a única forma de se manter em movimento, assegurar pagamento de salários e o principal: manter a conexão com seus clientes.
O fato é que apesar do constante crescimento do delivery antes da crise, muitos negócios não se dedicavam a ele como foco e entraram no jogo às pressas:
- alguns com cardápios equivocados (extensos ou que viajavam com qualidade prejudicada);
- embalagens que desvalorizaram o produto;
- ou apresentaram falta de cuidado no atendimento ao cliente.
Somado a esses fatores a falta de experiência para lidar com as plataformas, negociar taxas e gerenciar de fato sua performance comercial da sua oferta. Muitos vivenciaram uma situação de aprendizados forçados.
A força do delivery e boa gestão
Por outro lado, quem vinha em uma toada profissionalizada cresceu suas vendas em mais de 100%, amenizou a carência ou tornou a vida dos seus clientes mais gostosa, prática e otimizou a qualidade do seu lucro.
Mas, todos aceitamos a condição do delivery como está posta porque é “o que tem para hoje”, e mesmo antes da crise os donos de restaurantes e bares reclamavam e ainda reclamam, da concorrência desleal de pequenos operadores com baixíssimo grau de profissionalização.
Além disso, atuam quase que de forma amadora em estruturas inadequadas e sem supervisão dos órgãos competentes.
Ao mesmo tempo que o consumidor deseja conveniência ele nunca esteve tão preocupado com a qualidade e a partir da verticalização do isolamento, passa a se preocupar com a rastreabilidade dos alimentos também. Já que segue em estado de atenção e caso contraia o coronavírus, se sente responsável em identificar a origem para mitigar a propagação.
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Cuidados do delivery na pandemia
Apesar de provado que os alimentos cozidos não transmitirem o vírus, a contaminação de utensílios, de alimentos crus com erros no processamento, embalagens de transporte pode levar o consumidor a acusar o estabelecimento.
Então, surgem na China, iniciativas como impressões de etiquetas que informam o nome de quem produziu o alimento, data, horário, entre outras informações.
Além disso, na Itália alguns lugares, pelo fato se serem menores e precisarem de soluções mais simples, utilizam uma etiqueta-lacre com QRCode que no app de entrega carrega os dados do estabelecimento, responsáveis pelo preparo, data de preparo, horário da retirada e dados do transportador.
Ponto em comum: o Blockchain no Brasil
O que essas duas situações têm em comum? Elas permitem aos clientes rastrearem sua compra a partir da tecnologia de Blockchain, que é um tipo de base de dados fragmentada que guarda um registro das transações que o produto sofreu de forma permanente e à prova de violação.
A base de dados blockchain no Brasil pode ter registros de transações individuais ou em blocos. Assim, essa tecnologia depende da informação de dados das partes envolvidas e pode iniciar desde o campo até o prato do consumidor. Nesses exemplos que eu trouxe estamos considerando só a relação operador-consumidor.
A popularização da tecnologia de Blockchain pode estimular às plataformas de delivery uma nova forma de ranquear os restaurantes premiando os que de fato possuem padrões superiores e rastreáveis com destaque. Poderia haver uma área prime acessada pelos clientes que valorizam esse diferencial de controle e acompanhamento do seu produto.
Conclusão sobre o Blockchain no Brasil
Portanto, há de se compreender que a crise trouxe novos entrantes ao setor e explodiram marketplaces de shopping centers, regiões, bairros e até aplicativos próprios ou gratuitos.
Os líderes de mercado precisam entregar muito mais aos seus clientes do que a conveniência de acumularem o maior número de ofertas de mercado em sua plataforma.
Dessa forma, o novo consumidor sempre quis e agora nesse “novo normal” quer muito mais CURADORIA, TRANSPARÊNCIA e EXCLUSIVIDADE.
Operadores estejam prontos!
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Utilizamos técnicas e metodologias híbridas e ágeis para entregar inovação com profundidade e assertividade.
Portanto, seguimos nesse período de crise com atendimento pelas plataformas de conexão virtual:
- alimentando o mercado com informações;
- apoiando nossos clientes a buscarem alternativas;
- realizando reuniões;
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- pesquisas;
- planejamento e treinamentos.
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